A impressão que eu tive do povo vietnamita, e posso estar enganado, é de um povo sofrido e bastante lutador, trabalhador. Parece que não existe uma classe média no Vietnã, e todos são bastante humildes, mas não ao ponto da pobreza extrema.
O povo vietnamita é lutador, não se queixa da vida, vai à luta.
Os vietnamitas homens não tem sorriso fácil, fato comum no sudeste asiático e China. Mas as mulheres são mais alegres, simpáticas.
Moças vientamitas em Hanoi, em dia de formatura.
A etnia vietnamita é de pessoas baixas e longilíneas, magras e com braços e pernas longas. Dão impressão de serem “formigas atômicas”, são agitadas, ligeiras e inquietas. As mulheres procuram manter a pele sempre branca. No sudoeste asiático, na China e Japão, a pele branca é padrão de beleza. Existe um ranço preconceituoso nesta preferência, pois a pele morena indica que a mulher que trabalha sob o sol é camponesa ou exerce trabalho externo pesado. Ou seja, estes povos tem preconceito por pessoas que executam este tipo de trabalho.
Com 90 milhões de habitantes concentrados em um país não muito grande, logicamente os recursos naturais são insuficientes para todos. As nações ricas e de pouca extensão (Japão, Coreia do Sul, Holanda, etc), tiram sua riqueza na industria, no comércio, na venda de tecnologia (Sony, Samsung, Honda, Kia, e por aí afora), turismo (como é o caso de Dubai). Mas o Vietnã nestes termos ainda engatinha.
O vietnamita do norte é politizado e polêmico; e também ambicioso, materialista. São marcas deixadas pelas guerras, contra americanos, franceses e chineses. Já os do sul são mais “zen”, contemplativos, espirituais, simples e de natureza pacífica.
O povo vietnamita é surpreendentemente conservador. Sexo antes do casamento, por exemplo ainda é condenável. A prostituição é ilegal, e a TV sofre censura oficial. As mulheres vestem roupas conservadoras, nada de decotes e vestidos curtos.
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